sábado, 10 de agosto de 2024



olho as palavras
nos olhos abertos do medo
dos dias que nascem fora da janela.

a cidade esconde o sol a pôr-se.
há ruas de incerteza
e avenidas feitas de sussurros e
murmúrios
de pureza.
 
são dias longos de silêncio…




5 comentários:

  1. O medo e o silêncio desafiam o nosso discernimento.
    Um abraço.

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  2. É tão lindo tudo o que escreveu, e ao mesmo tempo tão triste.
    Ficar na parte de dentro da vidraça a espreitar a vida acontecer, lá fora, sem dela participar...entristece!
    Um abraço, Zaratustra.

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