procuro a tua ausência
nos espaços de silêncio...
desfraldo nomes
nas madrugadas de estio
e perco-me nos caminhos que foram da infância…
procuro a soleira da porta.
falta-me espaço
para as palavras que são sempre as mesmas.
o silêncio perde-se no monólogo
tenho pressa,
espera-me a seara rubra das papoilas