gosto de escrever.
este acto solitário de aproximar a caneta de tinta permanente de uma qualquer
folha de papel, faz-me bem. transforma em palavras tantas visões que teimamos
muitas vezes esconder numa qualquer profundeza do cérebro…
escrever é como parir, esse nobre desígnio das fêmeas, é dar à sociedade outras
vidas.
mas escrever também é oferecer a nós mesmos, pedaços animados do imediato ou do
longínquo.
mas escrever não são só pedaços animados, são também partes íntimas onde
depositamos realidades tranquilas e trajetos da nossa existência.
gosto de escrever.
gostava de poder continuar a escrever...