quarta-feira, 21 de agosto de 2024

 

o café está aberto . entro . à minha volta móveis acorrentados ao pensamento dos que antes de mim tiveram a mesma atitude, entraram . entre a porta e o balcão serpenteia um caminho de luz que a janela suja oferece . todos olharam, mas ninguém me viu entrar …
o espelho diz que é sábado.
pergunto-me porque entrei mas a resposta fica esbatida num café.
concluo apenas que o que não nos mata, torna-nos moribundos.



1 comentário:

  1. Um texto algo sem sentido, mas que me agrada, por isso mesmo.
    Sempre ouvi dizer que aquilo que não nos mata nos fortalece, porém, se for dose excessiva pode deixar-nos às portas da morte, sim.
    Lá nisso está coberto de razão, Zaratustra.

    Tenha uma entrada, em qualquer café, plena de coisas boas.
    Um abraço.

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