quinta-feira, 20 de outubro de 2022

anoitece no quarto
pouso o corpo devagar na cama debruada a memórias.
o meu corpo.
preciso adormecer. há sonhos que valem cada segundo
mas antes penso em ti.
serve de prólogo ao sonho e ao mesmo tempo encurto a distância que me separa dos braços de Morfeu.
lá fora a chuva fustiga as vidraças,
cá dentro procuro um abraço.







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