é sereno o tempo das miragens…
o fascínio do olhar doce,
da paisagem para além do rio,
perfuma as sílabas
dos teus gestos…
o crepúsculo
dá-me desenhos de ti,
das avencas
e das giestas
com que esperas os beijos deste outono…
e se o tempo fosse somente uma vez por acaso!
leio as palavras impossíveis
que escondeste no silêncio
das avenidas anoitecidas…
sílaba a sílaba
percorro a vertigem da insónia.
amanheces-me…
o teu corpo é poema que trago na memória
O corpo, o lugar possível onde deixar risos e lágrimas.
ResponderEliminarUm abraço
Gostei da introdução ao poema.
ResponderEliminarE muito das palavras que descrevem o sentir nas noites insones de um poeta.
Boa noite, Zaratustra.
"Amo aquele que não deseja ter demasiadas virtudes. Uma só virtude é mais virtude do que duas, porque é um nó mais forte ao qual se agarra o destino...."
[ Assim Falou Zaratustra ]