segunda-feira, 29 de julho de 2024



hoje tenho palavras comidas
à boca do tempo,
palavras a querer ser poema
escritas para calar os silêncios da ausência.

um dia,
nas manhãs submersas,
quando puder olhar-te por muito tempo
vou dizer-te
é a pele que serve de céu ao coração.




1 comentário: