quarta-feira, 30 de julho de 2025

quando o país ardia e os aviões eram dispensáveis


a cinza cobre-nos os dias e as noites.
o fogo percorre-nos interiormente
e a dor é uma palavra feita revolta…





domingo, 27 de julho de 2025

preciso habituar-me ao som das palavras que deixo espalhadas pela madrugada







 

quinta-feira, 24 de julho de 2025


fala-me das ruas anoitecidas, das sombras coloridas nas madrugadas e das minhas palavras sempre tão cheias das tuas imagens






segunda-feira, 21 de julho de 2025

quinta-feira, 17 de julho de 2025

 

abro as portas da noite.
a nossa nudez brilha no escuro…
é a celebração sem pertenças
um tu.
um eu.
dois simplesmente.

amanhã haverá sombras, urgência nas sílabas
e esquinas da vida




quarta-feira, 16 de julho de 2025

hoje quero apenas entrar na estação e perder todos os comboios que passem fora do seu horário

domingo, 13 de julho de 2025

é triste não poder ter por perto todas as pessoas que gostamos de ter por perto...



sábado, 12 de julho de 2025

terça-feira, 8 de julho de 2025



as palavras nascem na ponta dos dedos.
os poemas correm nas veias,
grito para o horizonte e é verão.
o calor queima a voz… 

quero adiantar o relógio. preciso do outono.
preciso da pele fresca, arrepiada
dos serões aconchegados,
das conversas infindas…

mas ainda é verão todos os dias.