sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

 

ergo o corpo.
o quarto cheira a terra molhada…

o olhar ainda arregalado
fala de tantos sonhos

ou tão poucos…

preciso regressar aos teus braços,
abraços
e dizer-te baixinho
que te escrevi um poema
numa gota de chuva da noite passada.

depois…
depois galgo a janela e voo com o Sol.




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