ergo o corpo.
o quarto cheira a terra molhada…
o olhar ainda arregalado
fala de tantos sonhos
ou tão poucos…
preciso regressar aos teus braços,
abraços
e dizer-te baixinho
que te escrevi um poema
numa gota de chuva da noite passada.
depois…
depois galgo a janela e voo com o Sol.

Sim, há situações, ou momentos, em que nos sentimos voar.
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