terça-feira, 25 de junho de 2024


talvez o meu olhar se mostre na pupila dos teus olhos
e o sentimento
viaje a coberto da Lua
e se aconchegue na tua noite.

mas hoje há um sorriso vazio
que renasce a cada amanhecer
e uma gota de arrepio a descer pelos limites da pele




segunda-feira, 24 de junho de 2024

lambo as feridas,
as dores,
as cinzas...

procuro as palavras,
a pele,
o rosto,
as mãos ansiosas
contra o corpo...

a mágoa existe
e navega nos mares do silêncio.




sábado, 22 de junho de 2024

domingo, 16 de junho de 2024

não tenho medo
da solidão,
das palavras perdidas,
dos desertos que se escondem,
dos sonhos que projetam futuros…

caminho pelas ruas desertas.

talvez amanhã possa habitar-te…





quarta-feira, 12 de junho de 2024



preso na saudade
deslizo pelo silêncio

crio sonhos policromáticos no interior da noite
que envelhecem as sombras
e criam delírios na brisa da madrugada.

a manhã amadurece nos nossos corpos
e eu bebo-te a sede da ressaca feita de memórias…

depois…
depois é o poema
inquieto,
curto
e denso
que espalho na brisa quente do Verão.



sábado, 8 de junho de 2024



interrogo-me sobre a veracidade dos dias…

um fio de luar toma conta da noite.
as memórias são pedaços dispersos.
olho a curva suave do horizonte
como se o meu olhar navegasse algures…

regresso à escrita.
a mão perde-se nas letras.
cada palavra é um desejo,
uma imagem…

a lua já adormece no meio das casas.
visto a roupa da véspera
e deixo o beijo e o afago nas palavras
escritas à beira dos lábios.

sexta-feira, 7 de junho de 2024

quinta-feira, 6 de junho de 2024