quarta-feira, 12 de junho de 2024



preso na saudade
deslizo pelo silêncio

crio sonhos policromáticos no interior da noite
que envelhecem as sombras
e criam delírios na brisa da madrugada.

a manhã amadurece nos nossos corpos
e eu bebo-te a sede da ressaca feita de memórias…

depois…
depois é o poema
inquieto,
curto
e denso
que espalho na brisa quente do Verão.



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