terça-feira, 18 de novembro de 2025

segunda-feira, 17 de novembro de 2025



o silêncio
traz o vento salgado,
o olhar
e a neblina que esconde
a poesia que escrevi
no teu corpo…






quinta-feira, 13 de novembro de 2025

há rostos apontados à minha sombra
e manhãs inquietas
no meu olhar.

a memória caminha lenta…

penso-te
e o azul cai no fim de todas as tardes.

o céu poente traz poemas
escritos no silêncio do crepúsculo…





quarta-feira, 12 de novembro de 2025


mãos que seguram coisa nenhuma,
lábios ressequidos
cheios de palavras que invento.

noite.
há silêncios pendurados na madrugada.



segunda-feira, 10 de novembro de 2025

chegaste agora
que a morte me nasce na garganta…

sigo o rasto do teu corpo.

pesam-me as palavras
ditas nas sombras do destino
e que trazem o som do silêncio da pele…

percorro as margens
da tua nudez.
resisto-me.

é tão larga a morte…

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

poiso-te o olhar.

por entre os dedos
escorrem-me as palavras cheias de passado
que escrevi em papel amarelecido pelo esquecimento…

amanhã,
vestido de cinzas,
vou procurar lugares vazios onde os dias se apagam.





 

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

estremeço.
há rugas escritas na pele. 
palavras.

é outono…
e tenho metáforas perdidas
no silêncio da chuva.