coração cheio dentro
do peito
caminho na cidade
profanando a memória.
queria saber de
mim
e da solidão que era nossa.
mas o esquecimento são
lembranças perdidas
nos dias longos.
a tua pele beija-me…
falta demasiado tempo
para amanhã.
na luz tépida olho os gestos
entre a pele e a voz.
contorno-te no interior das palavras
e em cada linha caminho apressado
por entre as luzes escondidas.
conto os passos.
o sonho tem silêncios repetidos
e sílabas perdidas na memória…
as sombras encobrem os corpos.
caem as fronteiras
e há suores perdidos
na simplicidade dos quereres