caminho à beira do nada.
o mar solene
chama o silêncio…
chama o silêncio…
procuro na rua a profundeza da palavra
entre a poesia barata
dos salões e das pracetas.
esta é a noite das insónias…
perco-me nas avenidas.
tenho medo.
escondo o corpo entorpecido pelas lágrimas
à espera dos meus sonhos.
quero partir em todos os amanhãs





