sábado, 20 de dezembro de 2025

 

coração cheio dentro
do peito
caminho na cidade
profanando a memória.

queria saber de
mim
e da solidão que era nossa.

mas o esquecimento são
lembranças perdidas
nos dias longos.

a tua pele beija-me…

falta demasiado tempo
para amanhã.




2 comentários:

  1. Poema belo, melancólico.
    A solidão e a memória perpassam o tempo perdido.
    A pele como toque de afecto interrompido.
    Falta muito tempo até amanhã.

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  2. Há amanhãs que tardam muito,
    mas, quando chegam, compensam.

    Abraço

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