o vento hoje não se cala
as árvores desdobram-se em movimentos bruscos.
acolho as palavras que debruaste a sorrisos e lanço-as sobre a tua pele…
queria olhar-te por dentro e beber todo o teu sentir…
estou a pensar escrever-te uma carta, eu sei que é algo que caiu em desuso, mas
mesmo assim vou escrever-te uma carta longa, assim poderíamos recordar dias,
horas, minutos, segundos até (sempre poucos para aquilo que desejamos eu sei), que
deixaram sempre beijos em falta pendurados nos lábios.
regresso à janela.
o vento continua ondulante.
o olhar caminha lentamente em direção ao horizonte e este mostra-nos as suas
transparências.
vou deitar-me… quero sonhar com arroz de míscaros...
até amanhã.
...e sonhou?
ResponderEliminarHoje almocei míscaros com ovos mexidos e arroz branco a acompanhar. Vá lá saber-se porquê, pensei em si e no seu arroz de míscaros. Talvez porque nunca comi...
Admiro o seu olhar romântico sobre as trivialidades com que a vida se preenche, e nos preenche os dias. Gosto muito desta sua faceta...Estranho como o ser humano é feito de um lado, com o brilho suave do nascer do sol e do outro, o lado lunar, obscuro e frio...
Até amanhã!