caminho à beira do nada.
o mar solene
chama o silêncio…
chama o silêncio…
procuro na rua a profundeza da palavra
entre a poesia barata
dos salões e das pracetas.
esta é a noite das insónias…
perco-me nas avenidas.
tenho medo.
escondo o corpo entorpecido pelas lágrimas
à espera dos meus sonhos.
quero partir em todos os amanhãs

A cadência alterna silêncio e movimento, como se o caminhar à beira do nada fosse uma busca interior. A imagem do mar solene cria um contraponto entre serenidade e inquietação, enquanto o silêncio chama e a cidade revela a ambiguidade entre “poesia barata” e profundidade desejada.
ResponderEliminarBelo poema!
ResponderEliminarUm abraço, Zaratustra
Solidão e busca, onde o mar e o silêncio simbolizam o vazio interior e a inquietação da alma.revelando medo, dor e o desejo de recomeçar. Permaneço, como bem sabes.
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