terça-feira, 8 de julho de 2025



as palavras nascem na ponta dos dedos.
os poemas correm nas veias,
grito para o horizonte e é verão.
o calor queima a voz… 

quero adiantar o relógio. preciso do outono.
preciso da pele fresca, arrepiada
dos serões aconchegados,
das conversas infindas…

mas ainda é verão todos os dias.




2 comentários:

  1. Precisamos de respirar... sem medo.
    Um abraço.

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  2. Viva, Zaratustra.
    Há dias e noites, em que sinto o mesmo: uma imensa vontade de dar velocidade ao tempo...

    Felizmente, refrescou. :-)

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