sábado, 16 de março de 2024

 

crescem murmúrios na noite.
o vento aguçado
corta a geometria das ruas
e castiga a violência da escuridão…

olho
e o meu olhar 
tem ainda as manhãs tímidas
que não vimos,
que não vivemos…

e se eu te falasse dos amores de verão!?

lá fora, uma luz pequena mostra-me o mar.
imenso.

escrevo palavras náufragas
e devoro-te os beijos
com que brindámos à liberdade




1 comentário:

  1. Ah, os amores de Verão, aqui tão poeticamente descritos, e que eu...eu nunca vivi. Felizmente! Não gosto de nada que morra na praia...
    Bom resto de domingo, Zaratustra.

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