procuro a tua ausência
nos espaços de silêncio...
desfraldo nomes
nas madrugadas de estio
e perco-me nos caminhos que foram da infância…
procuro a soleira da porta.
falta-me espaço
para as palavras que são sempre as mesmas.
o silêncio perde-se no monólogo
tenho pressa,
espera-me a seara rubra das papoilas
Já eu, procuro os motivos para as ausências.
ResponderEliminarOnde errei? Que poderia ter feito para as evitar?
Espaço não me falta, sobra-me até, é demais para uma pessoa só.
Sem pressa, lembro saudosa as distantes planícies, onde as searas ondulam ao vento, sem o colorido vermelho das papoilas.
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