enquanto escurece eu olho o silêncio que me traz o
rumor do vento.
abraço a memória…
os lábios respiram dentro de mim e há uma lânguida inquietude que teima em sujar
a limpidez com que saí do banho.
acerco-me da janela…
um gato caminha pelas arestas do tempo.
e se eu fosse gato?
caminhava pelo dorso dos beirais a desenhar despedidas depois de cada véspera
de amanhã.
vou para longe.
carrego palavras nos sonhos enquanto espero que me amanheças na pele...
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