história de um sorriso
às vezes - quase sempre - tenho saudades do teu rosto nas
minhas mãos.
no ar um murmúrio lento…
é tarde.
caminho abandonado pela casa
procurando livros de páginas amarrotadas com palavras ditadas pela solidão.
a janela adoça-me o olhar
lá fora há folhas duras recortadas pelo vento
e sons que brindam à errância dos dias.
pudesse eu um sorriso mesmo na distância…
E o sorriso sempre, na distância que a beleza das tuas histórias sempre encurta.
ResponderEliminarDunas Arielos
Gostei muito do seu texto poético. Fez-me lembrar esta frase de Drummond de Andrade:
ResponderEliminar"É próprio da mulher o sorriso que nada promete e permite tudo imaginar." :)