domingo, 26 de fevereiro de 2023



é noite lá fora…

habituo os olhos à luz led que debita o candeeiro.
nos dedos a caneta que escreve palavras desconexas
respiro…
a cadência da escrita perde-se na (des)inspiração e no pulsar da sombra que sobra do candeeiro.
o vento assoma à janela
é o inverno a colar-se à pele.

o silêncio vive nas paredes.

arregalo os olhos.
sobram-me sonhos…

de que vale dormirmos juntos se não olhar o teu olhar?



4 comentários:

  1. Uma tempestede interior tão negra e tormentosa, quanto a imagem escolhida...
    Belíssimo texto poético. Quem escreve assim tem alma de poeta!
    Parabéns, Zaratustra. :)

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  2. Há menos de duas horas deixei aqui um comentário...será que foi parar ao Spam?

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