e a náusea é um grito lançado na
penumbra dos dias. olho os espelhos trazidos pelas marés que invadem o cais de
tanto descontentamento.
há olhares a confiscar o horizonte. não
veem.
pela cidade passeia gente que traz nas
mãos o medo da morte e nos lábios o desejo de amar depressa…cada um acrescentou-se ao mundo. andam
em roda e perderam a memória do espaço comum.
e se amanhã chover, irei escorregar pelo dorso
das ruas até o anoitecer me amparar.
A náusea por vezes, é uma memória atraiçoada.
ResponderEliminarEste texto é para lá de muito bom.
Um texto muito bom, as duas últimas linhas são poeticamente belas.
ResponderEliminarTexto intenso e profundo que muito gostei de ler.
ResponderEliminarCumprimentos poéticos
Lindíssimo texto que gostei bastante.
ResponderEliminarBoa Tarde.
bonito e profundo. Gostei.
ResponderEliminarBrisas doces *