procuro a planície onde corri dias e dias de calções e
sandálias
lembro-me dos malmequeres amarelos e brancos e do vermelho
rubro das papoilas…
hoje tudo são estevas.
o olhar pousa no espaço e um arrepio percorre o corpo…
foi embora uma parte de mim e eu nem tive tempo de dizer
adeus.
sento-me. uno as mãos e aconchego-me no cansaço da vida.
as memórias estão ali, perdidas no silêncio…
ali fico a olhar a noite…
talvez o dia amanheça sozinho.
... tenho andado por aqui a passear nas suas palavras... e gostei :)
ResponderEliminarGostei bastante de ler.
ResponderEliminarBoa noite.
Tão bonito e tão nostálgico.
ResponderEliminarUma parte de nós que se vai, mas que não se esmoreça a vontade da outra que fica.
Um momento muito intimista que tal como as memórias perdidas no silêncio, nos quer fazer acreditar que o dia amanheça com uma nova vontade de fazer acontecer.
Gostei muito.
Brisas doces *